Os trabalhadores das equipas humanitárias na Coreia do Norte têm cada vez mais dificuldades em obter mantimentos e efetuar transações financeiras, devido às sanções internacionaisOs trabalhadores das equipas humanitárias na Coreia do Norte têm cada vez mais dificuldades em obter mantimentos e efetuar transações financeiras, devido às sanções internacionaisO relator especial das Nações Unidas para os direitos humanos na Coreia do Norte, Tomás Quintana, teme que as recentes séries de sanções aplicadas pela ONU ao país asiático, após a realização de mais testes nucleares, venham a degradar ainda mais a situação humanitária em território norte-coreano. Estou preocupado pela possibilidade de que essas sanções tenham um impacto negativo sobre setores vitais da economia e portanto uma consequência direta no respeito pelos direitos humanos, afirmou o diplomata argentino, num encontro com os membros do Comité de Direitos Humanos da assembleia Geral da ONU. Segundo o responsável, os envios de medicamentos para a Coreia do Norte destinados a doentes com cancro, de cadeiras de rodas e outros equipamentos para pessoas portadoras de deficiências, foram bloqueados. E os trabalhadores humanitários encontram cada vez mais obstáculos para obter alimentos e realizar transações financeiras. a história mostra-nos que as sanções podem ter um impacto devastador sobre a população civil, sublinhou Quintana, pedindo a reconsideração das sanções, para evitar que se tornem um castigo coletivo para os cidadãos. Cerca de 18 milhões de pessoas, 70 por cento da população norte-coreana, dependem de ajuda humanitária para viver.