Relatora especial das Nações Unidas para os direitos humanos em Myanmar pede uma tomada de posição ao Conselho de Segurança, em relação à crise que se vive no país com os elementos da etnia rohingya
Relatora especial das Nações Unidas para os direitos humanos em Myanmar pede uma tomada de posição ao Conselho de Segurança, em relação à crise que se vive no país com os elementos da etnia rohingyaDurante décadas cultivou-se na mente das pessoas de Myanmar que os rohingya não são autóctones do país, razão pela qual não podem reivindicar nenhum direito, alertou esta semana a relatora especial da ONU sobre direitos humanos, pedindo ao Conselho de Segurança da organização que emita uma resolução contundente sobre a atual crise que se vive no país. Yanghee Lee condena o uso generalizado do discurso de incitação ao ódio contra os rohingya e manifesta-se preocupada com o tempo que possa demorar o governo de Myanmar a estabelecer condições para um regresso seguro e digno das pessoas que fugiram para o Bangladesh, assegurando-se que podem reconstruir as suas vidas. ao mesmo tempo, destaca como fundamental a prestação de contas pelos responsáveis de violações dos direitos humanos no país asiático, que deveria iniciar-se garantindo o pleno acesso à missão de investigação do Conselho de Direitos Humanos.