a prática de novas técnicas de produção e a troca de conhecimentos entre os países africanos podem contribuir para a redução dos preços e ajudar a diminuir o número de pessoas em risco de fome
a prática de novas técnicas de produção e a troca de conhecimentos entre os países africanos podem contribuir para a redução dos preços e ajudar a diminuir o número de pessoas em risco de fome O Ministério da agricultura e Segurança alimentar (MaSa) de Moçambique defendeu esta semana a adoção de novas técnicas de produção agrícola na África subsariana, baseadas no conhecimento científico, para minimizar o impacto das alterações climáticas. O cenário que se verifica no continente africano é bastante preocupante e requer dos nossos países uma concertação de esforços, no sentido de se encontrar formas de mitigação das mudanças climáticas, os desafios que enfrentamos requerem também soluções de natureza científica, afirmou o secretário permanente do MaSa, Victor Canhemba, numa conferência em Maputo. De acordo com o responsável, o intercâmbio de conhecimentos é indispensável, assim como a aposto na prática de uma agricultura inteligente, que face às mudanças climáticas, possa reduzir os preços dos produtos agrícolas e, consequentemente, o número de pessoas em risco de fome e desnutrição. as projeções apontam para um aumento da frequência de ocorrências de calamidades naturais na África austral, até finais do século XXI, pelo que alguns países africanos estão já a estabelecer parcerias público-privadas por forma a facilitar os investimentos na agricultura e alcançar a meta da declaração de Malabo, que determina fome zero, até 2025.