agência das Nações Unidas junta-se à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para definir um plano de proteção aos ativistas, frequentemente vítimas de ataques violentos, às vezes mortais
agência das Nações Unidas junta-se à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para definir um plano de proteção aos ativistas, frequentemente vítimas de ataques violentos, às vezes mortais Os defensores dos direitos humanos são essenciais para o funcionamento saudável das sociedades e, no entanto, nos últimos anos, nas américas, têm sido cada vez mais atacados, alertou esta semana o alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, após a assinatura de um plano de cooperação com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), para combater este problema. Em 2016, três em cada quatro assassinatos de defensores dos direitos humanos no mundo ocorreram nas américas, e 41 por cento destas pessoas assassinadas opunham-se a projetos extrativos ou defendiam o direito à terra e aos recursos naturais dos povos indígenas. Num cenário de contínua impunidade para os agressores, vemos uma tendência preocupante do uso da lei para criminalizar as atividades das pessoas defensoras dos direitos humanos, para silenciá-las ou castigá-las. Esta é uma das razões pela qual é tão importante e oportuno o lançamento do nosso mecanismo de ação conjunta, já que atuando juntos sistematicamente podemos ter maior impacto, afirmou por sua vez o relator da CIDH, José de Jesús Orozco. ao abrigo deste acordo de cooperação, os técnicos das duas instituições ficam incumbidos de estudar as medidas que os países da região já implementaram para proteger os defensores dos direitos humanos e de elaborar um manual de boas práticas para contribuir para a sua proteção.