amnistia Internacional tem em curso uma petição para exigir às autoridades portuguesas que reconheçam publicamente o papel dos defensores de direitos humanos na construção de uma sociedade mais justa
amnistia Internacional tem em curso uma petição para exigir às autoridades portuguesas que reconheçam publicamente o papel dos defensores de direitos humanos na construção de uma sociedade mais justaO ano passado, pelo menos 281 pessoas foram mortas por defenderem os direitos humanos. Em 2015, tinham sido assassinados 156 ativistas, o que revela um aumento preocupante da perseguição e violência, tendência que a amnistia Internacional (aI) quer combater promovendo uma petição pública para exigir mais proteção para os defensores dos direitos humanos. Vivemos atualmente numa era onde o medo, a divisão e a demonização ganham terreno. aqueles que se atrevem a ter uma posição em defesa dos direitos humanos estão atualmente sob ataque em cada vez mais países e a uma escala alarmante. Enfrentam ameaças, intimidação, difamação, detenções arbitrárias, tortura e muitos destes ativistas chegam a ser assassinados, referem os responsáveis da aI. Segundo dados da organização, em 2016, em pelo menos 22 países foram mortas pessoas por defenderem pacificamente os direitos humanos. Em 63 países os ativistas enfrentam campanhas de difamação, em 68 países registaram-se detenções e em 94 nações foram vítimas de ameaças e ataques. Para mudar esta tendência e promover a defesa total de todos os ativistas, a aI Portugal tem em curso uma petição para exigir às autoridades portuguesas que reconheçam publicamente o papel fundamental que os defensores de direitos humanos têm na construção de uma sociedade mais justa.