Os menores impedidos de frequentar a escola são frequentemente discriminados por circunstâncias económicas, geográficas, culturais, linguísticas ou étnicas, alerta especialista das Nações UnidasOs menores impedidos de frequentar a escola são frequentemente discriminados por circunstâncias económicas, geográficas, culturais, linguísticas ou étnicas, alerta especialista das Nações UnidasHá cerca de 263 milhões de crianças no mundo que não vão à escola, o que elevará os níveis de analfabetismo, discriminação e tensões sociais, adverte a relatora especial das Nações Unidas sobre o direito à educação, num relatório onde considera a discriminação e a exclusão social como as principais consequências da falta de acesso à educação. Segundo Koumbou Boly Barry, os menores que não vão à escola são discriminados por circunstâncias económicas, geográficas, culturais, linguísticas ou étnicas, sendo que alguns deles são migrantes ou refugiados, que fugiram dos seus locais de origem mas permanecem no seu país. Barry recorda ainda o dever dos Estados de garantir a igualdade de oportunidades educativas, independentemente da situação pessoal da criança, e exorta os governos a tomarem medidas concretas para incluir todos os menores em programas de educação e desenvolverem métodos de ensino inovadores.