a redução do fluxo migratório e o aumento da pressão da guarda costeira Líbia tem levado as organizações não governamentais a reduzir a sua presença na zona central do Mediterrâneo
a redução do fluxo migratório e o aumento da pressão da guarda costeira Líbia tem levado as organizações não governamentais a reduzir a sua presença na zona central do Mediterrâneo a organização não governamental (ONG) Save the Children anunciou esta semana a suspensão das operações de resgate de migrantes e refugiados no Mediterrâneo, com que tentou minimizar durante mais de um ano as inexistentes e inadequadas políticas europeias tanto de busca como de acolhimento de imigrantes.com o seu trabalho, a organização tentou dar uma contribuição concreta para amenizar a tragédia migratória e contribuir para salvar vidas de crianças e adultos que arriscam tudo para dar o salto desde as costas do no norte de África até às do sul da Europa, explicou, em comunicado, o diretor da Save the Children em Itália. Segundo Valerio Neri, a ONG iniciou as operações no Mediterrâneo em setembro de 2016, com o barco Vos Hestia. até agora, resgatou mais de 10 mil pessoas, a grande maioria a viajar em embarcações precárias, lotadas até ao limite pelos traficantes de seres humanos. a redução do fluxo migratório e a pressão da guarda costeira líbia têm levado as ONG a reduzir a sua presença na zona central do Mediterrâneo, onde há até há poucos meses operava cerca de uma dezena de barcos. agora, apenas persistem um navio e um punhado de pequenas embarcações.