Muitos migrantes continuam a chegar à zona de Calais, na expectativa de conseguiram chegar ao Reino Unido. Estão concentrados em acampamentos provisórios, sem o mínimo de condições de higiene
Muitos migrantes continuam a chegar à zona de Calais, na expectativa de conseguiram chegar ao Reino Unido. Estão concentrados em acampamentos provisórios, sem o mínimo de condições de higiene Especialistas em direitos humanos exortaram esta semana a França a desenvolver medidas de longo prazo para que os migrantes concentrados no norte do país, mais concretamente na região de Calais, possam ter pelo menos acesso a água potável e a serviços sanitários. Depois do desmantelamento do acampamento de refugiados conhecido como a selva de Calais, em novembro do ano passado, continuam a chegar migrantes àquela zona, que por ali se detêm ao relento, em novos acampamentos provisórios, sem o mínimo de serviços básicos. Preocupa-nos que cerca de 700 migrantes em Calais e arredores só contem com 10 sanitários portáteis e 10 pontos de abastecimento de água, lamentou o relator especial das Nações Unidas, Léo Heller. até agora, os acampamentos têm contado apenas com o apoio de voluntários e de organizações não governamentais, mas esta é uma solução temporária e não pode ser a única, alertou Felipe González Morales, relator especial da ONU para os direitos humanos dos migrantes.