«Já estamos em outubro (… ) e infelizmente o tempo tem proporcionado a continuação desta calamidade», lamenta o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, manifestando a disponibilidade da Igreja para ajudar as vítimas«Já estamos em outubro (… ) e infelizmente o tempo tem proporcionado a continuação desta calamidade», lamenta o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, manifestando a disponibilidade da Igreja para ajudar as vítimasÉ preciso agir face à calamidade dos incêndios que deflagram em Portugal, apela Manuel Barbosa, sacerdote e secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), lamentando o cenário de destruição, as suas vítimas e demonstrando a sua solidariedade para com todas as pessoas afetadas, bem como a disponibilidade da Igreja Católica para dar o seu contributo para a resolução deste problema.
Pelo menos 31 pessoas morreram nos mais de 500 incêndios que deflagraram no domingo, 15 de outubro, segundo balanço oficial. De acordo com a autoridade Nacional da Proteção Civil (aNPC), domingo foi o pior dia do ano em número de fogos ativos. É impensável que isto aconteça, disse o porta-voz da CEP. Já estamos em outubro, as coisas vão correndo e infelizmente o tempo tem proporcionado a continuação desta calamidade, mas não pode ser, referiu o sacerdote, em declarações à agência Ecclesia.
Manuel Barbosa faz referência às palavras de Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, nas redes sociais: Portugal está a arder! Basta de discursos e boas intenções! É imperioso apurar responsabilidades e agir. O religioso demonstra ainda o caso de Manuel Felício, bispo da Guarda: o prelado presidiu a uma Missa na igreja de Vinhó, cercado pelas chamas, e pediu soluções, disponibilizando-se para vigiar o património.
O porta-voz da CEP deu também como exemplo o convento das religiosas e o seminário dos padres de São João Batista, em Gouveia, que se encontraram em risco de arder e que manifestaram uma atitude de solidariedade, a ajudar e a apoiar as populações. apelo a que estes princípios sejam concretizados, levados à prática, apurando responsabilidades, prevenindo, combatendo incêndios e continuando esta onda que tem de ser de solidariedade para com as vítimas que infelizmente continuam a acontecer.