Numa época em que se vive «uma certa indiferença religiosa», o bispo de Leiria-Fátima recorda as visitas de quatro Papas à Cova da Iria para salientar a importância e atualidade da Mensagem de Fátima na procura da paz para o mundo
Numa época em que se vive «uma certa indiferença religiosa», o bispo de Leiria-Fátima recorda as visitas de quatro Papas à Cova da Iria para salientar a importância e atualidade da Mensagem de Fátima na procura da paz para o mundo Fátima confia-nos uma mensagem profética de esperança e não um segredo intimidatório, de medo; uma palavra de bênção e não de maldição; uma promessa consoladora de paz e não de destruição, afirmou esta sexta-feira, 13 deoutubro, o bispo da dioceseLeiria-Fátima, na homilia da Missa da peregrinação internacional aniversária, que marca o encerramento do Centenário das aparições. Num período em que persistem as tensões entre as grandes potências, alastra o terrorismo e a ameaça nuclear é tão aguda, o prelado recuou às datas e às mensagens deixadas pelos quatro Papas que visitaram o Santuário de Fátima, para sublinhar a importância e aatualidadeda mensagem deixada há 100 anos pela Virgem Maria aos pastorinhos. a paz é um tema central da mensagem. ao pedir para se rezar o terço pela paz todos os dias, Nossa Senhora quer desencadear, através da oração, uma mobilização geral que leva ao compromisso ativo pela paz, adiantou o bispo, alertando os fiéis: Não se pode passar indiferente ao mal, nem tentar iludi-lo olhando para o lado. Há que reparar o que ele estraga, reconstruir o que ele destrói nos corações e nas relações com Deus, com os outros e entre os povos. Para antónio Marto, a grande prioridade para o futuro da fé cristã, é tornar Deus presente, próximo e íntimo ao coração humano, Deus amigo dos homens, fonte de humanização, de confiança na bondade e na beleza da vida. Esta é a primeira conversão que a Mensagem de Fátima pede: abrir o coração a Deus, realçou o prelado.