O encerramento das comemorações do Centenário das aparições não é um ponto final mas o início de um novo ciclo para o Santuário de Fátima, que vai continuar a ser fiel à sua matriz de «chegar a todos», assegura o reitor do templo mariano
O encerramento das comemorações do Centenário das aparições não é um ponto final mas o início de um novo ciclo para o Santuário de Fátima, que vai continuar a ser fiel à sua matriz de «chegar a todos», assegura o reitor do templo mariano Não estamos a falar de um final mas de um começo, afirmou na tarde desta quinta-feira, 12 deoutubro, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, ao comentar o encerramento das comemorações do Centenário das aparições, que decorre entre hoje e amanhã, na Cova da Iria, com a última peregrinação internacional aniversária do ano. Queremos que este seja um ponto de partida para um novo capítulo na vida do Santuário, que vai manter-se fiel à sua matriz que é procurar chegar a todos os peregrinos, disse o sacerdote, aludindo à transversalidade social e cultural dos peregrinos, a que foi dada atenção especial este ano com a promoção de diversas atividades culturais, algumas delas consideradas mais eruditas. Exemplo disso é o concerto do Coro e Orquestra da Gulbenkian, agendado para amanhã, na sessão solene de encerramento, e que terá em estreia absoluta duas peças encomendadas aos compositores Eurico Carrapatoso e JamesMacMillan. a Igreja sempre entendeu que a arte era a expressão da fé. E estou muito grato por chegar a este momento festivo com este concerto de excelência, após um ano intenso a nível espiritual e cultural, sublinhou Carlos Cabecinhas. Para JamesMacMillan, há uma grande ligação entre o divino e a produção artística, e a música é uma das artes mais espirituais que pode abrir uma porta para a verdadeira face de Deus. as melodias que vão ecoar na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, a partir das 18h30 de sexta-feira, 13 deoutubro, serão a expressão contemporânea da espiritualidade da humanidade, especificou a maestrina Joana Carneiro.