Estão a aumentar os assassinatos dos líderes sociais e comunitários, sobretudo nas áreas anteriormente ocupadas pelos guerrilheiros. ONU pede ao governo colombiano que tome medidas para travar os ataques
Estão a aumentar os assassinatos dos líderes sociais e comunitários, sobretudo nas áreas anteriormente ocupadas pelos guerrilheiros. ONU pede ao governo colombiano que tome medidas para travar os ataques apesar do conflito armado com as Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) ter terminado, os defensores dos direitos humanos continuam a ser ameaçados e assassinados a um ritmo alarmante, segundo o secretário-geral adjunto das Nações Unidas, andrew Gilmour. Desde o início do ano, verificaram-se mais assassinatos de defensores dos direitos humanos, líderes sociais e comunitários, em particular nas áreas anteriormente ocupadas pelas FaRC, afirmou o responsável, pedindo ao governo que tome medidas para que os autores destes crimes sejam investigados e castigados de forma exemplar. Gilmour esteve seis dias na Colômbia e reuniu-se com vítimas do conflito, líderes indígenas, representantes da sociedade civil, com o vice-presidente, o Procurador-Geral e alguns dirigentes das FaRC. No final, reconheceu os esforços do governo para prevenir os ataques, mas sublinhou que é preciso fazer mais. Segundo o secretário-geral adjunto da ONU, é necessária uma ação urgente para fazer frente à impunidade crónica em relação às violações de direitos humanos, em particular as cometidas pela força pública e pelas organizações criminosas.