Relatório anual das Nações Unidas revela um aumento preocupante do número de menores mortos, mutilados ou recrutados para as frentes de batalha. Um destino trágico que não deve deixar ninguém indiferente
Relatório anual das Nações Unidas revela um aumento preocupante do número de menores mortos, mutilados ou recrutados para as frentes de batalha. Um destino trágico que não deve deixar ninguém indiferenteMais de 8. 000 crianças foram mortas ou mutiladas em conflitos armados, em 2016, segundo o mais recente relatório das Nações Unidas sobre esta matéria. O documento revela uma escalada alarmante na gravidade das violações contra menores, que inclui níveis chocantes de mortes e mutilações, recrutamento por grupos armados e negação de acesso humanitário. O destino trágico das crianças vítimas de conflitos não pode, nem deve, deixar-nos impassíveis, alertou a representante especial da ONU para Crianças e Conflitos armados, Virgínia Gamba, salientando, que no ano passado, se registaram pelo menos 4. 000 violações cometidas por forças governamentais, e mais de 11,5 mil por grupos armadosnão-estataisnos 20 países analisados. O relatório revela ainda uma tendência perturbadora para a negação do acesso humanitário por grupos armados e forças governamentais, com consequência arrasadoras para as crianças. Os ataques às escolas e aos hospitais também foram amplamente documentados em 2016, ocorrendo em quase todos os países analisados no documento.