Sacerdote galardoado esteve mais de um ano em cativeiro às mãos dos jihadistas do grupo radical Daesh, no Iémen, onde estava em missão
Sacerdote galardoado esteve mais de um ano em cativeiro às mãos dos jihadistas do grupo radical Daesh, no Iémen, onde estava em missãoTom Uzhunnalil, um sacerdote salesiano de 57 anos, que esteve sequestrado por jihadistas do Daesh durante 18 meses no Iémen, foi distinguido com o “Prémio Madre Teresa Memorial para a Justiça Social de 2017”, que este ano foi dedicado ao tema Compaixão além-fronteiras – Uma resposta compassiva à crise dos refugiados.
a cerimónia de entrega do galardão está agendada para o próximo dia 10 de dezembro. O prémio será entregue na cidade de Mumbai, na Índia, por se tratar de um galardão em memória de Madre Teresa de Calcutá, Nobel da Paz que desempenhou o seu trabalho missionário com a população indiana mais pobre e marginalizada.
Uzhunnalil tomou conhecimento da atribuição deste prémio depois de ter regressado à Índia, o seu país natal, após 18 meses em cativeiro no Iémen, país onde estava em missão. Depois de ter chegado à capital indiana agradeceu a todos os que contribuíram para a sua libertação após ter sido sequestrado numa casa de repouso em Áden, pertencente às Missionárias da Caridade, onde trabalhava como capelão há quatro anos, lê-se no comunicado, citado pela agência Ecclesia.