agências das Nações Unidas consideram terem havido «violações chocantes» dos direitos humanos, sobretudo contra mulheres e crianças. E pedem liberdade de movimentos para as equipas humanitárias agências das Nações Unidas consideram terem havido «violações chocantes» dos direitos humanos, sobretudo contra mulheres e crianças. E pedem liberdade de movimentos para as equipas humanitárias Os abusos cometidos contra a minoria ronhigya em Myanmar podem vir a ser considerados crimes contra a humanidade, segundo os responsáveis do Comité da ONU para a Eliminação da Discriminação contra Mulheres e da Comissão dos Direitos da Criança. Numa nota conjunta, os dois organismos manifestam profunda preocupação com a falha do Estado em acabar com o que chamam de violações chocantes dos direitos humanos cometidas em nome das Forças armadas e outras forças de segurança, e apelam ao governo de Myanmar que acabe com a violência e leve os culpados à justiça. Para os dirigentes, as autoridades devem prevenir, investigar, punir e garantir o pagamento de indemnizações por atos de indivíduos ou milícias sob a sua jurisdição, que violem os direitos das mulheres e crianças. Nesse sentido, é exigida autorização para a entrada de investigadores independentes. Um outro apelo prende-se com as necessidades dos deslocados, nomeadamente o acesso a assistência básica, através da criação de condições adequadas para assegurar o seu rápido e duradouro regresso aos locais de origem, se assim o desejarem, com segurança e dignidade.