Um popular padre haitiano que está detido por um alegado assassínio, mas considerado um prisioneiro de consciência por um grupo dos direitos humanos, sofre de leucemia, confirmou uma examinação médica.
Um popular padre haitiano que está detido por um alegado assassínio, mas considerado um prisioneiro de consciência por um grupo dos direitos humanos, sofre de leucemia, confirmou uma examinação médica. a confirmação de que o padre católico Gerard Jean-Juste, está gravemente enfermo provavelmente vai aumentar a pressão sobre o governo do Haiti para que o liberte da prisão, onde se encontra detido há mais de seis meses.
Jean-Juste é apontado como o sucessor natural do ex-presidente Jean-Bertrand aristide, que foi derrubado por uma revolta armada em Fevereiro 2004. Os seus apoiantes acreditam que foi detido para impedir que concorresse às eleições presidenciais inicialmente programadas para Novembro, mas que foram adiadas para 7 de Fevereiro devido à violência e a problemas logí­sticos. Uma equipa de médicos norte-americanos visitou o pároco durante o natal e confirmou que ele tem leucemia. Mas o governo resistiu o pedido de um exame médico formal até esta semana, quando foi levado pelas autoridades a um hospital. Foi assim confirmado o diagnóstico.
Mário Joseph, advogado de Jean-Juste, já enviou um pedido para que seja dada a possibilidade de liberdade sob fiança, de modo que o seu cliente possa receber o tratamento médico apropriado.
Jean-Juste foi detido a 21 de Julho de 2005 pelo seu alegado envolvimento no rapto e morte de um jornalista haitiano, Jacques Roche. FOI posteriormente acusado de porte ilegal de armas,
O padre católico sempre negou as acusações e afirma ter estado em Miami quando foi cometido o assassínio. a amnistia Internacional considera-o um prisioneiro de consciência, detido por expressar os seus pontos de vista, contrários aos das autoridades. Membros do congresso dos Estados Unidos também pediram a sua libertação.