Uma em cada cinco pessoas infetadas com o HIV evita ir a uma unidade de saúde porque receia que o seu estado de saúde se torne público e origine discriminação, revela um estudo das Nações Unidas
Uma em cada cinco pessoas infetadas com o HIV evita ir a uma unidade de saúde porque receia que o seu estado de saúde se torne público e origine discriminação, revela um estudo das Nações Unidas a discriminação é uma afronta aos direitos humanos mas continua a afetar milhares de pessoas infetadas com o vírus da Sida. Uma em cada cinco furta-se a procurar ajuda médica porque tem receio de vir a ser estigmatizada pela sociedade, caso o seu estado de saúde se torne público, revela um estudo da ONUSIDa. Quando as pessoas vivem com o HIV, ou estão em risco de contrai-lo, e são discriminadas nos centros de saúde, escondem-se. E isto mina a nossa capacidade de oferecer-lhes testes, tratamentos e serviços de prevenção, afirma o diretor executivo da organização, Michel Sidibé. Segundo o responsável, as pessoas que são estigmatizadas têm duas vezes mais possibilidades de atrasar o início do tratamento. E as estimativas indicam que uma em cada quatro pessoas com o vírus sentiram a discriminação nos centros médicos, uma cifra que aumentam quando se trata de mulheres. Perante este cenário, a ONUSID a defende que para se chegar a todas as pessoas em risco de contrair a doença ou que já vivam com o vírus, são necessários programas contra a discriminação.