Confrontos originados pela proclamação simbólica de independência na região de ambazonia, causaram pelo menos 17 mortos. Nações Unidas querem que a origem dos incidentes seja investigada
Confrontos originados pela proclamação simbólica de independência na região de ambazonia, causaram pelo menos 17 mortos. Nações Unidas querem que a origem dos incidentes seja investigada O secretário-geral das Nações Unidas, antónio Guterres, pediu às autoridades dos Camarões que investiguem os confrontos mortais que se registaram no passado fim de semana na região de ambazonia, onde um movimento separatista defende a independência e recusa a união entre as áreas que antes haviam sido controladas pelos britânicos e franceses. através do seu porta-voz, Stephane Dujarric, o líder da ONU exortou os dirigentes políticos a que exijam aos seus seguidores que se abstenham que qualquer ato de violência, e condenem de forma inequívoca todas as ações que prejudiquem a paz, a estabilidade e a unidade do país. No passado dia 1 de outubro, os separatistas utilizaram as celebrações do primeiro aniversário da unificação oficial das partes anglófona e francófona nos Camarões para declarar a independência de ambazonia, o nome do estado que querem criar. a independência foi proclamada simbolicamente através das redes sociais, por Sisiku ayuk, presidente autoproclamado da região, e os protestos degeneraram em confrontos com as forças de segurança, provocando pelo menos 17 mortos.