agência das Nações Unidas vai reduzir a assistência alimentar às pessoas que se encontram refugiados no Quénia, em consequência da ausência de fundos

agência das Nações Unidas vai reduzir a assistência alimentar às pessoas que se encontram refugiados no Quénia, em consequência da ausência de fundos
Devido à falta de financiamento, os responsáveis pelo Programa Mundial de alimentação (PMa) vão começar a reduzir, a partir deste mês, até 30 por cento, a quantidade de alimentos destinados a cerca de 420 mil refugiados que vivem nos campos de Dadaab e Kakuma, no norte do Quénia.

além disso, a agência das Nações Unidas não fornecerá farinha fortificada à população em geral, uma vez que as restantes reservas estão baixas, e será dada prioridade às grávidas ou às mulheres que estão a amamentar. Na sequência desta medida, os responsáveis pelo PM a alertam para um possível aumento nos índices de desnutrição.

De acordo com annalisa Conte, diretora do PM a no Quénia, a redução das porções de alimentos são um último recurso. a responsável, citada pela Rádio ONU, salienta que uma suspensão repentina na assistência alimentar seria arrasadora para os refugiados, já que a maioria depende da agência das Nações Unidas para as suas refeições diárias.

annalisa Conte afirma esperar que esta seja uma medida de curto prazo, enquanto continua o apelo por assistência da comunidade internacional. a responsável realça que a agência precisa urgentemente de fundos para prestar assistência alimentar às pessoas refugiadas nos próximos seis meses. Conte pede que sejam adotadas todas as medidas necessárias para acabar com os conflitos e criar condições para que os refugiados retornem para as suas casas em segurança.