Situação da minoria muçulmana, que se refugiou no Bangladesh, transformou-se numa das emergências de refugiados que mais rápido se agravou, alerta o secretário-geral das Nações Unidas
Situação da minoria muçulmana, que se refugiou no Bangladesh, transformou-se numa das emergências de refugiados que mais rápido se agravou, alerta o secretário-geral das Nações Unidas a minoria rohingya que fugiu da violência em Myanmar está a sofrer um pesadelo humanitário e de direitos humanos que é necessário travar, afirma o secretário-geral das Nações Unidas, antónio Guterres, que exige ao governo o fim das operações militares no estado de Rakine e a reabertura do acesso humanitário a esta região. a situação converteu-se numa das emergências de refugiados que mais rápido se agravou, alerta Guterres, revelando ter recebido testemunhos arrepiante de deslocados submetidos a excessos de violência e graves violações de direitos humanos, incluindo o uso de minas terrestres contra civis e violência sexual. Isto é inaceitável e deve acabar imediatamente, assevera. Mais de 500 mil refugiados rohingya fugiram para o vizinho Bangladesh, depois dos ataques de militantes desta minoria a postos de segurança terem desencadeado uma resposta agressiva por parte da forças militares de Myanmar. Estão concentrados em campos sobrelotados e a passar por grandes dificuldades. a realidade no terreno exige ação. Uma atuação rápida, para proteger as pessoas, aliviar o sofrimento, prevenir a instabilidade, abordar as causas da situação e delinear, por fim, uma solução duradoura, assinala o líder da ONU, anunciando para o próximo dia 9 de outubro, uma cimeira de doadores para abordar esta crise.