apenas Malta cumpriu com a quota a que se tinha comprometido, ao abrigo do programa da União Europeia para recolocar os requerentes de asilo na Grécia e em Itália
apenas Malta cumpriu com a quota a que se tinha comprometido, ao abrigo do programa da União Europeia para recolocar os requerentes de asilo na Grécia e em ItáliaTerminado o período de dois anos para recolocação dos refugiados que se encontram na Grécia e Itália, ao abrigo do plano especial definido pela União Europeia (UE), os países do bloco comunitário fracassaram totalmente no cumprimento dos compromissos que haviam assumido, denuncia a amnistia Internacional (aI). ao fim de dois anos de ter sido alcançado acordo para este mecanismo, a maior parte dos Estados-membros da União Europeia falhou substancialmente aos refugiados e aos requerentes de asilo, tendo-se esquivado às suas responsabilidades e deixando milhares de pessoas abandonadas, afirma a diretora do Gabinete de Instituições Europeias da aI, Iverna McGowan. Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, os países da UE preencheram apenas 28,7 por cento da meta de recolocação, dois países (Polónia e Hungria) falharam em absoluto ao não terem acolhido um único requerente de asilo, e apenas Malta cumpriu com a quota a que se tinha comprometido. além de Malta, que cumpriu o compromisso na totalidade, a Finlândia foi um dos países que mais se aproximou das metas estabelecidas, ao acolher 94 por cento dos refugiados a que se havia proposto, seguida da Irlanda, com 76,5 por cento. Portugal recebeu 49,1 por cento dos requerentes de asilo a que se havia proposto. Perante este cenário, a aI exorta os governos europeus a intensificarem os seus esforços para cumprir as quotas que lhes cabem ao abrigo do mecanismo de recolocação, assim como a aceitar pessoas com necessidades especiais de proteção que se encontram na Itália e na Grécia através de outras vias, incluindo vistos de trabalho e procedimentos céleres de reunificação familiar.