Estudos do Banco Mundial revelam que todos os anos cerca de 26 milhões de pessoas são atiradas para a pobreza por causa dos fenómenos meteorológicos Estudos do Banco Mundial revelam que todos os anos cerca de 26 milhões de pessoas são atiradas para a pobreza por causa dos fenómenos meteorológicos Os furacões, como o Irma ou José, têm nomes aparentemente banais, mas por detrás destes nomes escondem uma fúria invulgar que provoca vítimas não só pelas vidas humanas perdidas, habitações, pontes e estradas destruídas, mas sobretudo pelo atraso no desenvolvimento das populações. Estudos recentes do Banco Mundial indicam, que a cada ano, perto de 26 milhões de pessoas, o equivalente à população do Chile e Bolívia, caem na pobreza por causa dos desastres naturais. JoaquinToro, especialista em gestão de riscos de desastres, reconhece que nada pode deter um furacão ou um terramoto, mas afirma que há formas de minimizar os seus efeitos. a gestão do risco não é umaatividadeparalela, mas umaaçãoque tem que estar presente em todos ossetores: saúde, habitação e educação, entre outros, para que possam ser feitas escolas mais seguras, centros de saúde que possam ser usados após os desastres ou estradas que não sofram inundações, explica o investigador. ParaJoaquinToro, os desastres naturais têm um impacto nos pobres muito maior que no resto da população. Isto porque muitos vivem em zonas de alto risco e têm pouca capacidade para recuperar depois dos fenómenos. É algo em que já se está a trabalhar, mas há ainda muito por fazer, adiantou.