Projetos de energias renováveis preveem a eletrificação com recurso a fontes de energia solar e hí­drica. O objetivo é que nos próximos 15 anos grande parte da população seja fornecida por pequenos sistemas fora da rede nacional
Projetos de energias renováveis preveem a eletrificação com recurso a fontes de energia solar e hí­drica. O objetivo é que nos próximos 15 anos grande parte da população seja fornecida por pequenos sistemas fora da rede nacional O Fundo de Energia (FUNaE) moçambicano anunciou esta semana a sua carteira de projetos de energias renováveis, que prevê um investimento global superior a 410 milhões de euros e tem como meta contribuir para proporcionar o acesso universal de até 2030. O plano contempla a eletrificação de 332 vilas com recurso a energia hídrica e mais 343, através da energia solar fotovoltaica, e irá incidir sobretudo nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane (sul), Sofala, Manica, Tete e Zambézia (centro) e Nampula, Niassa e Cabo Delgado (norte). Para os responsáveis do FUNaE, esta nova carteira de projetos pretende garantir, que num horizonte de 15 anos, a população moçambicana tenha acesso à energia elétrica, em modelos de sistemas fora da Rede Nacional, nomeadamente micro, mini-redes e pequenos sistemas autónomos.