Forças armadas receberam ordens para se juntarem às operações de distribuição de ajuda humanitária e auxiliarem na construção de abrigos para os refugiados que fugiram de Myanamar
Forças armadas receberam ordens para se juntarem às operações de distribuição de ajuda humanitária e auxiliarem na construção de abrigos para os refugiados que fugiram de Myanamar O governo do Bangladesh decidiu mobilizar o exército nacional para reforçar a distribuição humanitária e a construção de abrigos para os mais de 400 mil refugiados da etnia rohingya que se refugiaram no país, para fugirem à violência no estado de Rakine, em Myanmar. a presença do exército no local [Cox”s Bazar] é particularmente necessária para assegurar a ordem, construir refúgios e assegurar a higiene, declarou às agências internacionais um alto dirigente do partido no poder, sublinhando que esta decisão marca o início do envolvimento direto das forças armadas do Bangladesh nesta crise humanitária. a líder de Myanmar, aung San Suu Kyi, afirmou esta semana que estava disposta a aceitar o regresso dos refugiados ao país, mas não esclareceu de que forma e com que critérios. Por isso, enquanto o futuro da minoria muçulmana não se resolve, as autoridades do Bangladesh parecem estar a preparar-se para o pior em termos humanitários. Nos últimos dias as chuvas torrenciais transformaram em lamaçais os campos de refugiados, que estão sobrelotados, e em algumas zonas as enxurradas podem vir a provocar deslizamentos de terras. antes desta onda de migração em massa, iniciada em finais de agosto, o Bangladesh, um dos países mais pobres do planeta, já acolhia pelo menos 300 mil refugiados rohingya.