Presidente do país aproveitou o seu discurso na assembleia Geral da ONU para criticar os recursos que são alocados à indústria militar, quando há cada vez mais desigualdade e pobreza
Presidente do país aproveitou o seu discurso na assembleia Geral da ONU para criticar os recursos que são alocados à indústria militar, quando há cada vez mais desigualdade e pobreza Sabemos que a industria militar é um grande negócio. Por isso não compreendemos que se condenem e persigam os traficantes e não os produtores de armas. Qual é a ética que está em jogo? Como é possível que recursos que podiam ser destinados para financiar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável sejam desperdiçados no absurdo da guerra?, questionou o Presidente do Equador, Lenín Moreno, na assembleia Geral das Nações Unidas. O governante manifestou-se totalmente contra os recursos alocados à industria militar, quando a humanidade atravessa um momento difícil e doloroso, com multiplas crises para enfrentar, com crescentes níveis de desigualdade e pobreza, com efeitos devastadores das mudanças climáticas e o risco de um confronto nuclear, e apelou à construção de um mundo de paz, onde todos os cidadãos possam ter uma vida decente. Em relação à crise migratória, Moreno afirmou que o Equador defende o princípio da cidadania universal e da livre mobilidade, porque no mundo de hoje, em permanente comunicação, o direito à liberdade de movimentos não se deve limitar ao capital e às mercadorias. a mobilidade humana enriquece os povos e contribui para combater todas as formas de descriminação e xenofobia, sublinhou o Chefe de Estado equatoriano.