as Jornadas Missionárias 2017 reuniram 250 participantes em Fátima. O encontro desenvolveu-se inspirado no tema «Missão do coração ao coração», no âmbito do Jubileu das aparições
as Jornadas Missionárias 2017 reuniram 250 participantes em Fátima. O encontro desenvolveu-se inspirado no tema «Missão do coração ao coração», no âmbito do Jubileu das aparições a abertura das jornadas esteve a cargo de Manuel Linda, presidente da Comissão Episcopal Missão e Nova Evangelização, que disse ser no coração, fonte do pensar e do querer, que se abraçam as grandes opções de vida. Já a teóloga Isabel Varanda, refletiu sobre o tema Sim Faça-se – aceitação da missão. acreditar no impossível, e concluiu dizendo que ser missionário é não ser autorreferencial. O bispo de Lamego, antónio Couto, tratou o tema mariano Feliz porque acreditaste – Participação do missionário no mistério de Cristo e referiu que o missionário verdadeiro tem que ter o sabor de Deus, tem que estar ao dispor de Deus ao jeito de Maria. Meia hora de leitura diária da Bíblia dá uma indulgência plenária e é a grande porta santa que nos abre à vida, acrescentou o prelado. O padre adelino ascenso, Superior Geral dos Missionários da Boa Nova, partilhou uma reflexão sobre o tema a minha alma engrandece o Senhor – Da experiência de Deus às experiências dos missionários. Só a partir da experiência de Deus é que estamos aptos a narrar Deus, sublinhou o também presidente do IMaG – Institutos Missionários ad Gentes. Ninguém é missionário por narcisismo, pois já se desprendeu do que nos torna adictos ao individualismo, reforçados pelas exigências e desafios da realidade, afirmou, por sua vez, a psicoterapeuta Margarida Cordo, que abordou o tema apareceu no céu um grande sinal – Missão como promessa e realidade. Os cerca de 250 participantes dividiram-se em quatro grupos para refletirem sobre quatro questões concretas. No final, sublinharam a necessidade de um amor missionário, mais colaboração entre os agentes de evangelização, proximidade para acolher, escutar, ir ao encontro dos mais fragilizados, ter tempo para os outros e para Deus, simplificar a linguagem para chegar às periferias, cuidar da casa comum e das pessoas, porque o cuidado leva à justiça e à paz. Nós existimos todos porque fomos acolhidos. Se fomos acolhidos porque não acolher? Quem acolhe, ganha. Todos os povos que acolheram imigrantes, tornaram-se mais felizes e mais ricos. acolher o estrangeiro, traz-nos felicidade, não nos traz pobreza, realçou o responsável pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), andré Costa Jorge, numa análise à questão das migrações e do tráfico humano. No encerramento das jornadas, o frei João Lourenço disse, que como Maria, ser missionário é colocar-se à disponibilidade de Deus, deixar-se acolher por Ele para que possamos ser instrumentos daquele acolhimento que abre os corações à ação do Espírito. as Jornadas Missionárias 2017 foram integradas na peregrinação nacional das Obras Missionárias Pontifícias a Fátima no âmbito das comemorações do Centenário das aparições.