Pessoas que vivem na pobreza estão a enfrentar várias e crescentes ameaças em consequência do clima e da crise económica global, mas falta vontade Política para acabar com estes problemas, considera especialista em direitos humanos
Pessoas que vivem na pobreza estão a enfrentar várias e crescentes ameaças em consequência do clima e da crise económica global, mas falta vontade Política para acabar com estes problemas, considera especialista em direitos humanosFalta vontade política para ajudar as pessoas de países em desenvolvimento, que estão a pagar um preço alto por ações que estão além do seu controlo, como os efeitos das alterações climáticas e a crise económica global, aponta Saad alfarargi, relator especial das Nações Unidas sobre o direito ao desenvolvimento.

O cenário em países pobres traduz-se em novas pandemias, corrupção, privatização de serviços públicos, austeridade, crises económicas, financeiras, de energia e climatéricas, além de um número cada vez maior de desastres naturais, identifica o especialista em direitos humanos, adiantando que o panorama ainda se agrava mais para as pessoas pobres que vivem em pequenas ilhas ou em regiões sem saída para o mar.

Saad alfarargi realça que os meios para as mudanças em prol dos mais pobres estão disponíveis, uma vez que existem acordos globais para oferecer soluções globais, de que são exemplo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o acordo de Paris sobre as alterações climáticas, a agenda de adis abeba (Etiópia) sobre o financiamento para o desenvolvimento, e a Plataforma de Sendai (Japão) sobre a redução do risco de desastres.

além disso, especial das Nações Unidas defende que todas as agências da ONU, organizações de desenvolvimento e instituições financeiras e de comércio devem colocar o direito ao desenvolvimento no centro do seu trabalho.