Bispos portugueses tomam posição em comunicado sobre a procriação medicamente assistida. Defendem os direitos da criança e recusam que embriões excedentários sejam utilizados em investigação.
Bispos portugueses tomam posição em comunicado sobre a procriação medicamente assistida. Defendem os direitos da criança e recusam que embriões excedentários sejam utilizados em investigação. O método de reprodução medicamente assistida deve atender ao direito da criança que irá nascer, como fim em si mesma e não resultado de um direito paterno ou materno sem limites, esclarece a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), agora que há a indicação de um debate parlamentar relativo ao projecto de Lei que regulará a procriação medicamente assistida.
Os bispos portugueses adiantam ainda que as técnicas de procriação medicamente assistida devem ser reservadas a casais heterosexuais, para assegurar o dever ético de oferecer ao novo ser um homem como pai e uma mulher como mãe.
a CEP recusa ainda situações do tipo barriga de aluguer porque experiências noutros países têm gerado muitas situações intoleráveis de conflito entre os pais biológicos e a mãe portadora, com enorme prejuízo para a criança a gerar.
Os bispos portugueses não aprovam ainda que os embriões excedentários sejam utilizados para a investigação, enquanto vivos.
Leia a Nota sobre a procriação medicamente assistida