Ventos na ordem dos 290 quilómetros por hora deixou a ilha de Barbuda, nas Caraí­bas, completamente devastada e causou estragos importantes na parte francesa de Saint-Martin, nas antilhas Pequenas. Há várias vítimas mortais
Ventos na ordem dos 290 quilómetros por hora deixou a ilha de Barbuda, nas Caraí­bas, completamente devastada e causou estragos importantes na parte francesa de Saint-Martin, nas antilhas Pequenas. Há várias vítimas mortais a dirigir-se na manhã desta quinta-feira, 7 de setembro, para a República Dominicana, com passagem pelo sudeste das Bahamas, o furacão Irma atingiu ontem as Caraíbas com grande intensidade, deixando a illha de Barbuda totalmente devastada e 95 por cento da parte francesa de Saint-Martin, nas antilhas Pequenas, destruída. O governo francês já admitiu, num primeiro balanço provisório, que há vários mortos e que o efeito da intempérie será duro e cruel. É cedo demais para dar um balanço preciso. Mas já posso dizer que esse balanço será duro e cruel, teremos que lamentar vítimas, declarou o Presidente francês, Emmanuel Macron, após visitar a célula de crise montada no Ministério do Interior, na quarta-feira à noite. as autoridades portuguesas também estão a acompanhar a situação e revelaram que esta manhã estava prevista a retirada de quatro turistas nacionais de Cayo Coco, em Cuba, por precaução. Considerado mais potente do que os furacões Luis (1995, Saint Martin), Hugo (1989, 15 mortos em Guadalupe) e Harvey – que recentemente atingiu os estados do Texas e Louisiana, nos Estados Unidos da américa, provocando a morte de 42 pessoas e mais de 100 biliões de dólares em danos materiais – o Irma chegou a provocar ventos até 290 quilómetros por hora, segundo Centro Nacional de Furacões dos EUa. Espera-se que a tempestade possa atingir a região norte-americana da Flórida no domingo, tendo sido já declarado o estado de emergência. Neste estado vivem milhares de portugueses pelo que a Secretaria de Estado da Defesa tem o adido militar em Washington de prevenção para o caso de ser necessário apoiar algum destes cidadãos, revelou o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, em declarações à agência Lusa.