Dirigentes de agências das Nações Unidas vão estar três dias na Etiópia para se inteirarem da «situação crítica» vivida no país e refletirem sobre meios que possam contribuir para ajudar a população que vive com fome devido a «secas consecutivas»Dirigentes de agências das Nações Unidas vão estar três dias na Etiópia para se inteirarem da «situação crítica» vivida no país e refletirem sobre meios que possam contribuir para ajudar a população que vive com fome devido a «secas consecutivas»José Graziano da Silva, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FaO), Gilbert Houngbo, presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento agrícola (Fida), e David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de alimentação (PMa) chegam à Etiópia esta sexta-feira, 1 de setembro, onde permanacerão três dias.
a visita é uma ocasião para os responsáveis viverem de perto a dimensão da crise vivida por aquela população devido à situação crítica de insegurança alimentar e nutricional. a deslocação será ainda uma oportunidade para analisar formas de reforçar o apoio ao governo etíope e aos sistemas locais, para que o país cumpra os seus objetivos de desenvolvimento, abordando ao mesmo tempo os desafios humanitários, indica a Rádio ONU.
a situação crítica vivida na Etiópia é uma consequência de secas consecutivas. as regiões mais afetadas do país são o sul e o sudeste, onde as chuvas falharam pelo terceiro ano consecutivo. a seca levou ao aumento para níveis alarmantes da fome e das taxas de desnutrição, e causou a morte do gado e a rutura nos meios de subsistência afetando a vida e a nutrição nas comunidades de pastores.
Só no segundo semestre deste ano, mais de 8,5 milhões de pessoas precisavam de assistência alimentar. Para os responsáveis da Organização das Nações Unidas, o problema só começou a estabilizar com a resposta liderada pelo governo. Contudo, a ONU considera que são necessários mais esforços urgentes e apoios para que a situação não piore.