a ajuda disponibilizada depois do acidente mostra que «ninguém fica insensível à dor do outro», realçou o bispo do Funchal durante uma celebração de homenagem às vítimas
a ajuda disponibilizada depois do acidente mostra que «ninguém fica insensível à dor do outro», realçou o bispo do Funchal durante uma celebração de homenagem às vítimas as vítimas da queda de uma árvore no Santuário de Nossa Senhora do Monte, no Funchal (Madeira), foram recordadas durante uma celebração eucarística em sua homenagem, presidida por antónio Carrilho, bispo do Funchal. De forma completamente inesperada, o sofrimento a dor e o luto atingiram muitas pessoas e famílias que vinham prestar o seu voto de gratidão à Senhora do Monte, recordou o prelado.

Numa altura de angústia e de tristeza, o bispo destacou a pronta reação de entreajuda. Uma rede de solidariedade formou-se imediatamente mostrando que ninguém fica insensível à dor do outro e que a nossa humanidade, ferida pela tragédia, nos congrega e nos aproxima, disse o prelado, acrescentando que esta sã proximidade vence o medo e a indiferença. No decorrer da sua homilia na Sé do Funchal, o bispo do arquipélago da Madeira, lembrou a mensagem que o Papa Francisco lhe escreveu manifestando a sua proximidade ao povo madeirense. Foram depois referidos os nomes das vítimas.

No final da celebração, que ocorreu na última terça-feira, 22 de agosto, uma semana após o acidente, a escritora madeirense Graça Alves, leu um texto relativo à ocasião, salientando o momento de ação de graças que é a Missa, mesmo nos momentos em que é difícil agradecer a dor que se entende, a morte não esperada e o sofrimento. Treze pessoas morreram e 49 ficaram feridas na sequência da queda de uma árvore de grande porte, durante a festa de Nossa Senhora do Monte, no passado dia 15 de agosto.