O dia a dia é difícil, com o acesso condicionado a bens essenciais como a água ou a eletricidade
O dia a dia é difícil, com o acesso condicionado a bens essenciais como a água ou a eletricidade a iraquiana Um ahmed, de 35 anos, juntamente com 16 membros da sua família, vivem atualmente nas ruínas da sua casa, parcialmente destruída por um míssil, em al-Resala, um bairro no oeste de Mossul, no Iraque, onde ainda encontraram os seus pertences. a família deixou o campo de refugiados onde esteve durante quatro meses, em Jadaa, apenas um dia depois do governo iraquiano declarado o fim do conflito, a 10 de julho.

a decisão da saída do campo foi tomada tendo em consideração as dificuldades em lidar com o calor e a poeira do local, nomeadamente para o marido de Um, Shehab, de 42 anos, que sofre de problemas cardíacos e epilepsia. Voltamos para Mossul porque foi muito difícil para o meu marido ficar numa tenda com tantos problemas de saúde, explicou Um ahmed. Também tínhamos medo de perder nossa casa, acrescentou, em declarações aos serviços de comunicação das Nações Unidas.

apesar da felicidade de estarem em casa, o dia a dia é uma luta para obter bens essenciais. a eletricidade é cara e, geralmente, está apenas disponível oito horas por dia. a água potável é distribuída por um camião e armazenada em tanques. a água destinada às limpezas é retirada de uma fonte com um barril, que depois tem de ser empurrado até casa. Para conseguirem o suficiente para poderem sobreviver, Um e sua irmã têm de se dedicar à produção de vestidos.