Exemplo dos pastorinhos usado para alertar os cristãos que se isolam socialmente e se afastam de Cristo, tornando-se incapazes de manter verdadeiras relações de amizade, de sinceridade e de amor
Exemplo dos pastorinhos usado para alertar os cristãos que se isolam socialmente e se afastam de Cristo, tornando-se incapazes de manter verdadeiras relações de amizade, de sinceridade e de amor a perseguição aos cristãos em todo o mundo, o afastamento de Deus e a incapacidade de, por vezes, entrar em silêncio para descobrir a riqueza da oração e da fé, dominaram a homilia da missa deste domingo, 13 de agosto, presidida porRinoFisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, no Santuário de Fátima. a primeira leitura que escutámos conta-nos a experiência do profeta Elias. E de um homem que foge porque tem medo. Querem matá-lo, porque tem fé em Deus. Esta é hoje também a experiência de tantos nossos irmãos e irmãs, forçados a fugir apenas porque carregam consigo o nome de cristãos, afirmou o arcebispo, perante os milhares de peregrinos que se deslocaram à Cova da Iria para participar na peregrinação internacional aniversária de agosto, também conhecida pela peregrinação do Migrante e do Refugiado. Recordando a experiência dos pastorinhos, sobretudo nos dias em que estiveram detidos pelo administrador do concelho de Ourém,Fisichellalembrou que tal como as três crianças tiveram a coragem de enfrentar os incrédulos, também os cristãos devem acreditar e manter-se juntos de Deus. Quantas vezes vivemos a experiência do pecado, do afastamento de Deus e do seu amor. Talvez até nos sintamos livres e contentes, mas é uma ilusão dramática. afundamo-nos cada vez mais, longe de nós mesmos e incapazes de manter verdadeiras relações de amizade, de sinceridade e de amor. Cristo agarra-nos e, segurando-nos bem próximos de Si, não nos impede de sermos livres, não nos faz mal, mas dá-nos a possibilidade de descobrir a verdadeira liberdade e abre diante de nós horizontes de paz e de alegria, tão desejados e nunca alcançados, porque sem Ele não podemos fazer nada, sublinhou o arcebispo. Na mensagem aos fiéis,RinoFisichellaapelou ainda à experiência do silêncio genuíno, como ferramenta para a descoberta e reforço da fé. Se desejamos descobrir a riqueza da oração e da fé precisamos do silêncio, o verdadeiro e genuíno silêncio, aquele que abre o coração para a escuta da voz de Deus que fala.