Governo angolano recorreu a um fundo internacional para assegurar financiamento para o programa de desenvolvimento destinado aos pequenos produtores. Principais beneficiários são as mulheres e jovens
Governo angolano recorreu a um fundo internacional para assegurar financiamento para o programa de desenvolvimento destinado aos pequenos produtores. Principais beneficiários são as mulheres e jovens O governo de angola assinou esta semana, em Roma, Itália, um acordo financeiro com o Fundo Internacional de Desenvolvimento agrícola (FIDa), que prevê um empréstimo de 24,5 milhões de euros, destinados ao Projeto de Desenvolvimento de Pequenos agricultores e Comercialização do Cuanza Sul e da Huíla que deverá beneficiar cerca de 60 mil famílias rurais nas duas províncias. além da verba assegurada pelo fundo, o governo compromete-se a investir mais 6,9 milhões de euros, tendo os produtores que assegurar um total de 900 mil euros de fundos próprios. O objetivo principal do investimento é desenvolver a produção agrícola e a comercialização de produtos do campo dos pequenos agricultores, com vista a aumentar e garantir a segurança alimentar das famílias mais pobres. através deste projeto pretende-se ainda dotar os camponeses com tecnologias agrícolas, fortalecer as escolas de campo dos agricultores, assim como criar condições para o acesso à água e o seu uso mais eficiente, desenvolvendo sistemas de irrigação em pequena escala, com foco na reabilitação de sistemas existentes que cobrem cerca de 500 hectares. O meu país espera poder ver aumentado, no futuro, o número de programas do FID a em angola, alinhados, como é habitual, com os programas e prioridades nacionais, inseridos na Declaração da Cimeira de Chefes de Estado africanos, de Malabo, e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, de eliminar a fome no continente até 2025, afirmou na ocasião o embaixador de angola em Itália, Florêncio de almeida.