Francisco recordou que a misericórdia é o comportamento que deve caracterizar a Igreja e o cristianismo e sublinhou a importância do perdão, sem «desprezo» pelos que erram
Francisco recordou que a misericórdia é o comportamento que deve caracterizar a Igreja e o cristianismo e sublinhou a importância do perdão, sem «desprezo» pelos que erram O Papa Francisco dedicou a sua catequese desta quarta-feira, 9 de agosto, ao perdão como motor da esperança. No encontro semanal com os peregrinos, no Vaticano, o Pontífice centrou-se no Evangelho de Lucas para realçar a importância da misericórdia no ensinamento de Jesus. Desde o início do seu ministério público, Jesus aproxima-Se e deixa aproximar de Si leprosos, endemoninhados, doentes e marginalizados. Quando encontra uma pessoa que sofre, Ele assume como próprio o sofrimento dela: não prega que este sofrimento se deve suportar heroicamente, mas faz Sua aquela pena, afirmou o Papa. Para Francisco, é este o comportamento que caracteriza o cristianismo: a misericórdia. Jesus sente compaixão. Onde houver um homem ou uma mulher a sofrer, Jesus vai querer a sua cura, a sua libertação e a sua vida plena. E é por isso que Ele acolhe os pecadores de braços abertos, disse o Pontífice, sublinhando a importância do perdão. Quanta gente perpetua uma vida de erros por não encontrar ninguém que os veja com os olhos diferentes, com o coração de Deus, ou seja, com esperança? Jesus encontra uma possibilidade de ressurreição mesmo para quem fez um monte de opções erradas, acrescentou. Segundo Francisco, com o perdão, os pecadores readquirem a serenidade a nível psicológico, vendo-se livres do sentimento de culpa. Mas Jesus faz muito mais: oferece-lhes a esperança de uma vida nova, uma vida caracterizada pelo amor.