a vasta área a fiscalizar e a escassez de fiscais está a comprometer a luta contra os caçadores furtivos nas zonas de conservação, em Moçambique. Era necessário um reforço de mais de 2. 000 operacionais
a vasta área a fiscalizar e a escassez de fiscais está a comprometer a luta contra os caçadores furtivos nas zonas de conservação, em Moçambique. Era necessário um reforço de mais de 2. 000 operacionais O diretor de Proteção e Fiscalização da administração Nacional de Áreas de Conservação (aNaC), Carlos Pereira, admitiu esta semana que seriam necessários mais 2. 300 novos fiscais para assegurar a fiscalização e travar a ação dos caçadores furtivos em Moçambique, mas reconheceu ser praticamente impossível alcançar essa meta por razões orçamentais e pela situação económica do país. O efetivo nas áreas de conservação está na ordem dos 624 fiscais ativos, dos quais 40 por cento devem ser reformados. Na verdade, o número necessário seria de mais 2. 300 fiscais, mas devido a razões orçamentais e à situação económica do país é praticamente impossível realizar esse desiderato, adiantou o responsável. O país tem uma vasta área para proteger – cerca de 95 mil metros quadrados -, sendo que faz fronteira com seis países, e mesmo em locais oficiais onde funcionam os postos fronteiriços existe um nível de vulnerabilidade muito grande que atiça o apetite dos traficantes dos diversos produtos da fauna, realçou Carlos Pereira.