Estudo relacionado com a migração de menores revela que 20 por cento das meninas que decidiram abandonar as suas comunidades estavam sob ameaça de ter que contrair matrimónio Estudo relacionado com a migração de menores revela que 20 por cento das meninas que decidiram abandonar as suas comunidades estavam sob ameaça de ter que contrair matrimónio O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) concluiu que 75 por cento das crianças migrantes tomaram sozinhas a decisão de fugir do seu país de origem, devido à violência e aos conflitos étnicos. No estudo ao fluxo migratório de menores verificou-se ainda que 20 por cento das meninas entrevistadas admitiram ter abandonado as suas casas para fugir dos casamentos forçados. De acordo com os responsáveis da organização, as crianças que se dirigem para a Grécia, por norma, estão acompanhadas dos pais ou foram mandadas por eles. Já as que procuram entrar em Itália viajam quase todas sozinhas. Muitas nem têm a intenção imediata de ir para a Europa, mas para se distanciarem dos perigos acabam por arriscar as perigosas travessias pelo Mediterrâneo. Era como se atrás de mim estivesse um leão, representando a violência, e à frente o mar. a saída é o mar, relatou aos técnicos da UNICEF um menino da Gâmbia, recém-chegado à Líbia. No primeiro semestre deste ano, 12. 239 crianças chegaram a Itália. Mais de 90 por cento estavam sozinhas.