a verba enviada pelos trabalhadores migrantes para os seus países de origem é três vezes superior ao do financiamento oficial ao desenvolvimento. Estas pessoas contribuem ainda com novas ideias e transferência de conhecimento
a verba enviada pelos trabalhadores migrantes para os seus países de origem é três vezes superior ao do financiamento oficial ao desenvolvimento. Estas pessoas contribuem ainda com novas ideias e transferência de conhecimento Os trabalhadores migrantes enviaram para os países em desenvolvimento uma verba global estimada em 368 mil milhões de euros, em 2016, o que serviu para tirar milhões de famílias da pobreza e representa uma importante contribuição para que sejam alcançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos seus países de origem. Segundo Louise arbour, representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Migração Internacional, estas remessas representam um valor três vezes superior à assistência oficial ao desenvolvimento e são mais estáveis do que outras formas de fluxo de capital privado. Por outro lado, a contribuição dos migrantes para os seus países de origem estende-se também à transferência de ideias, habilidades e conhecimentos. a migração fornece benefícios substanciais ao desenvolvimento dos países de destino, especialmente através de contribuição de trabalhadores migrantes de todos os níveis de habilidades tanto em nações desenvolvidas como em desenvolvimento, sublinha a responsável. O problema é que há ainda algumas barreiras à maximização do impacto positivo da migração. Uma delas, de acordo com Louise arbour, está relacionada com as políticas inadequadas que podem evitar resultados positivos de desenvolvimento. a outra, refere-se à frequente exclusão dos trabalhadores migrantes, em particular os que não têm documentos, da cobertura básica de proteção social. Por fim, é a forma como a sociedade encara os benefícios da migração. Embora sejam muito maiores que os custos, a perceção do público é frequentemente o oposto.