Relatora especial das Nações Unidas visitou o país e encontrou comunidades de minoria islâmica completamente «aterrorizadas» com a degradação dos direitos humanos
Relatora especial das Nações Unidas visitou o país e encontrou comunidades de minoria islâmica completamente «aterrorizadas» com a degradação dos direitos humanos a violência contra a minoria islâmica rohingya em Myanmar continua a agravar-se e há comunidades completamente aterrorizadas com o desrespeito pelos direitos humanos no país, revelou a relatora especial das Nações Unidas, Yanghee Lee, depois de uma visita à região. Segundo a responsável, ainda há 120 mil pessoas da etnia rohingya a viver em acampamentos, cinco anos depois de terem fugido das suas casas por causa dos confrontos com a população, no estado de Rakhine. E a situação tem vindo a agravar-se também nos estados de Kachin e Shan. Yanghee Lee não encontrou grandes melhorias na questão da violência durante a sua deslocação, tendo sido confrontada, inclusive, com relatos de pessoas que estarão a ser usadas como escudos humanos pelas forças armadas de Myanmar. Por isso, manifestou-se dececionada em ver práticas usadas por governos anteriores ainda em vigor.