Em sete anos, o Programa alimentar Mundial viu os seus custos aumentarem mais de 140 por cento. a agência gasta 70 por cento do orçamento em regiões onde há emergências alimentares
Em sete anos, o Programa alimentar Mundial viu os seus custos aumentarem mais de 140 por cento. a agência gasta 70 por cento do orçamento em regiões onde há emergências alimentaresas dificuldades de acesso das equipas humanitárias, a instabilidade e ineficácia dos sistemas alimentares estão a obrigar o Programa alimentar Mundial (PaM) a gastar cada vez mais dinheiro para responder às emergências em todo o mundo. Em sete anos, a agência das Nações Unidas viu subir os custos de 1,9 mil milhões de euros (em 2009), para 4,5 mil milhões de euros, em 2015. Segundo o último relatório global sobre assistência alimentar, a agência gasta 70 por cento do seu orçamento em regiões onde há emergências, sobretudo na África central e oriental, Médio Oriente e Norte de África. Se os cerca de 80 países onde opera fossem capazes de lidar melhor com os problemas climáticos, políticos ou económicos, poderia poupar 1,9 mil milhões de euros por ano. O mundo precisa de acordar e acabar com as guerras e conflitos para que o progresso real possa ser feito para acabar com a fome, afirma o diretor executivo do PaM, recordando que todos os dias cerca de 800 milhões de pessoas, ou uma em cada nove no mundo, vão dormir de estômago vazio.