Nos últimos dois anos, as famílias portuguesas reduziram as despesas com alimentação, mas aumentaram os custos com a habitação, segundo dados do Instituto Nacional de Estatí­stica
Nos últimos dois anos, as famílias portuguesas reduziram as despesas com alimentação, mas aumentaram os custos com a habitação, segundo dados do Instituto Nacional de Estatí­stica O inquérito às Despesas das Famílias 2015/2016, divulgado esta segunda-feira, 17 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revela que, em média, as famílias portuguesas gastaram menos com alimentação do que cinco anos antes. Em contrapartida, os gastos com a habitação aumentaram. Os dados recolhidos indicam que quase dois terços (60, 3 por cento) do total de gastos foram destinados à habitação, transporte e alimentação, e tinham um peso maior do que em 2010/2011. a concentração de despesas nestas áreas mantém o perfil desde o início deste século, embora com perda da importância relativa das despesas com produtos alimentares e bebidas não alcoólicas. Segundo os resultados do inquérito, a despesa anual média dos agregados familiares foi de 20. 363 euros, menos 28 euros do que o valor obtido no início da década. Já as famílias com crianças dependentes registaram um gasto superior (44 por cento) relativamente aos agregados sem crianças. Quanto à distribuição das despesas, 31,9 por cento destinava-se à habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, 14,3 por cento a produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e 14,1 por cento a transportes, revela o INE, citado pela agência Lusa.