Propostas de medidas para evitar incitamentos à violência em nome da religião resultam de um processo de dois anos de consultas aos líderes religiosos de várias partes do mundo
Propostas de medidas para evitar incitamentos à violência em nome da religião resultam de um processo de dois anos de consultas aos líderes religiosos de várias partes do mundo Os líderes religiosos de várias regiões do globo vão estar reunidos esta sexta-feira, 14 de julho, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos da américa, para apresentar um plano de ação que visa prevenir as atrocidades cometidas em nome da religião. O documento resulta de dois anos de consultas no terreno e tem como principal objetivo prevenir o incitamento à violência que poderia levar a crimes atrozes, explicou o conselheiro especial das Nações Unidas sobre Prevenção do Genocídio, adama Dieng, sublinhando que não existe religião que promova a violência ou peça que pessoas sejam mortas. No plano, há três áreas principais de recomendações. Uma relacionada com a prevenção, outra com o fortalecimento de parceiras e capacitação, e uma terceira dedicada à construção de sociedades pacíficas, inclusivas e justas, através da promoção, respeito e proteção dos direitos humanos e criação de redes de líderes religiosos.