Representantes das Nações Unidas terão como tarefa acompanhar a aplicação do acordo de paz entre o governo e as Forças armadas Revolucionárias da Colômbia, em especial a integração dos ex-guerrilheiros na vida Política, económica e social
Representantes das Nações Unidas terão como tarefa acompanhar a aplicação do acordo de paz entre o governo e as Forças armadas Revolucionárias da Colômbia, em especial a integração dos ex-guerrilheiros na vida Política, económica e social O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o envio de uma segunda missão política para a Colômbia, por um período inicial de um ano, e sob a tutela de um representante especial do secretário-geral da organização. Os representantes da ONU serão responsáveis pelo acompanhamento da aplicação do acordo de paz entre o governo e as Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC), nomeadamente a incorporação dos ex-guerrilheiros na vida política, económica e social do país. a missão inicia atividade em 26 de setembro, data em que termina o mandato da primeira missão, e estará encarregue de fiscalizar também o respeito pelas garantias de segurança pessoal e coletiva dos antigos militantes das FaRC, e a proteção das comunidades e organizações. Perante o Conselho de Segurança, a ministra das Relações Exteriores colombiana, Maria Ángela Holguin, revelou que o processo de amnistia dos ex-guerrilheiros deverá estar concluído em agosto, estando previsto que a fase de reintegração seja iniciado em setembro. Neste momento, estão a ser concluídas cerca de 6. 000 amnistias por decreto presidencial relativas a ex-combatentes que se encontram nas zonas de desmobilização. O sistema judicial já completou os processos de ex-militantes em reclusão, tendo ainda 1. 700 casos pendentes.