Crescimento económico e progresso social não tem sido suficiente para colmatar as desigualdades entre homens e mulheres. Sem políticas públicas, será uma barreira difícil de ultrapassar
Crescimento económico e progresso social não tem sido suficiente para colmatar as desigualdades entre homens e mulheres. Sem políticas públicas, será uma barreira difícil de ultrapassar a igualdade entre mulheres e homens continua a ser uma questão pendente na américa Latina e no Caribe, apesar dos avanços económicos e sociais alcançados nos últimos 25 anos, refere um relatório das ONU Mulheres apresentado esta semana. Hoje o empoderamento económico das mulheres tem mais importância do que nunca se o objetivo da região é erigir economias mais prósperas, resilientes e com maior igualdade de género, afirmam os autores do estudo. No documento, onde é feito um diagnóstico do progresso das mulheres na região nos últimos 25 anos, destacam-se as profundas desigualdades sócio-económicas que se agravam com algumas dinâmicas familiares e com patrões patriarcais e violentos. Para alterar esta tendência, os investigadores sugerem uma mudança cultural, que passe por fomentar relações familiares mais igualitárias, distribuir o trabalho doméstico e os cuidados não remunerados, estabelecer sistemas de proteção social universal e criar mais e melhores empregos. Uma meta que só será alcançada com políticas públicas. É um sistema e cada peça que movemos, se movemos com visão e enfoque de género, conseguimos avançar na equidade. Nenhum sistema por si só o conquista, são todas as peças juntas que vão avançando, disse a ministra porta-voz do governo do Chile, Paula Narváez, na sessão de apresentação do relatório.