a ação foi uma forma de mostrar o simbolismo da criação de raízes num novo país

a ação foi uma forma de mostrar o simbolismo da criação de raízes num novo país
Cerca de 50 crianças refugiadas, provenientes da República Democrática do Congo, Síria, Jordânia, Líbano e angola, assim como menores filhos de pais refugiados, e também crianças brasileiras, estiveram juntas a plantar árvores nativas da Mata atlântica brasileira, nesse mesmo país da américa do Sul, mais precisamente em São Paulo.
Esta ação amiga do ambiente foi promovida pela organização I Know My Rights (IKMR), parceira do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), com o objetivo de fomentar a sociabilidade entre as crianças de diferentes nacionalidades e mostrar o simbolismo da criação de raízes no país onde agora vivem.
Plantar árvores é uma atitude especial, ainda mais acompanhando crianças e jovens. Toda e qualquer guerra não faz bem e ter um parque como este, no meio da cidade, com muito verde, traz uma sensação de paz e tranquilidade. Isso faz-nos olhar para o futuro, não para o passado, referiu Salsabil, refugiada síria e mãe de uma bebé brasileira de dois meses.
No decorrer da ação, realizada no último fim de semana, as crianças demonstraram-se interessadas em aprender. a mistura da terra com a compostagem faz as plantas crescerem fortes para chegarem até lá acima e ficarem bem grandes para nos proteger do sol e da chuva, com ajuda das minhocas e dos insetos para dar flores e frutos, descreveu Mohamed, de dez anos, aos serviços de comunicação do aCNUR.
De acordo com Vivianne Reis, diretora da IKMR, a maior necessidade das crianças refugiadas está na garantia dos seus direitos para que consigam ter um futuro promissor. O que elas precisam é de uma oportunidade para se poderem desenvolver e crescer em segurança. Precisam de sentir que não perderam o seu lugar neste mundo e que o futuro da humanidade conta com cada uma delas, realçou a responsável.