Organização Internacional para as Migrações apela aos Estados-membros da União Europeia que ajudem os países do sul a receber, assistir e acomodar as pessoas resgatadas no mar
Organização Internacional para as Migrações apela aos Estados-membros da União Europeia que ajudem os países do sul a receber, assistir e acomodar as pessoas resgatadas no mar a receção dos migrantes resgatados não pode ser vista como um problema apenas de Itália, mas sim de toda a Europa, alertou o diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM) esta quinta-feira, 6 de julho, antes da reunião informal de ministros da Justiça e de assuntos Internos da União Europeia, na Estónia. Para William Lacy Swing, a Itália tem mostrado de forma consistente vontade e determinação de implementar meios para salvar vidas e lidar com as centenas de milhares de pessoas que tem chegado às suas margens pelo Mediterrâneo nos últimos anos, mas é urgente que os restantes países comunitários reforcem a cooperação e ajudem a receber, assistir e acomodar as pessoas resgatadas no mar. até ao início desta semana, o número de migrantes resgatados em 2017 havia atingido os 85 mil. as chegadas à Itália aumentaram 19 por cento em relação ao ano passado, mas segundo a OIM essa subida está de acordo com a tendência dos últimos anos. as mortes no Mediterrâneo já chegam a pelo menos 2. 247 este ano, e parecem estar a caminho de alcançar o número recorde registado em 2016, que passou de cinco mil homens, mulheres e crianças.