a academia de Esfaguntados recuperou uma tradição perdida há 50 anos e cantou os Reis à comunidade. Para angariar fundos para a construção da casa mortuária. a academia de Esfaguntados recuperou uma tradição perdida há 50 anos e cantou os Reis à comunidade. Para angariar fundos para a construção da casa mortuária. Cantar os Reis e angariar fundos para as obras. a academia de Esfaguntados, grupo de música popular portuguesa, de Boleiros, freguesia de Fátima tem saído à noite para “Cantar os Reis” à comunidade.
Mas este grupo, prestes a comemorar o seu primeiro ano de actuações, fê-lo por uma causa nobre: as obras da casa mortuária.
Munidos de instrumental, vozes afinadas e trajados à moda antiga, o grupo foi percorrendo, a pé, três a quatro locais por noite. Mas não esteve sozinho. Muitos populares acompanharam, ao longo das diversas noites, o grupo, onde este se deslocava.
Estabeleceram pontos estratégicos dentro do aglomerado populacional, onde cantariam. O sucesso foi tal que além destas actuações passaram ainda a integrar visita a casas particulares.
Na noite de Reis, 6 de Janeiro, quando a FM acompanhou o grupo, naquela que seria a última noite desta iniciativa, o grupo percorreu meia dúzia de locais, alguns destes, casas particulares. Mas os Reis não terminaram por aqui, para este grupo. Os pedidos levam-nos ainda a ainda continuar durante este fim de semana.
as quadras são originais, algumas, da autoria de Nuno Oliveira, um dos elementos dos Esfaguntados. as outras fazem parte do reportório tradicional e cultural português, bem como a música.
as originais fazem alusão às obras da casa mortuária e à necessidade de apoiar as mesmas, bem como referências específicas àquela comunidade. Esta iniciativa surgiu espontaneamente dentro do grupo, talvez resultante também do facto de três elementos dos Esfaguntados fazerem parte da Comissão da capela de Boleiros.
Recorde-se que este grupo, a academia de Esfaguntados participou no serão cultural, do último congresso da família Missionária da Consolata, a 29 de Outubro de 2005.