as más condições económicas do país e a consequente exploração e abuso dos migrantes levam a que muitos dos que chegam com a esperança de arranjar um emprego decidam fugir e arriscar uma entrada na Europa
as más condições económicas do país e a consequente exploração e abuso dos migrantes levam a que muitos dos que chegam com a esperança de arranjar um emprego decidam fugir e arriscar uma entrada na Europa Metade dos migrantes que chegam à Líbia oriundos de outros países de África, com a esperança de encontrar um emprego e melhores condições de vida, acabam por fugir para a Europa e arriscar as perigosas travessias no mar Mediterrâneo, refere um relatório recente do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). Esta tendência está relacionada com a insegurança, a instabilidade e as más condições económicas do país, que contribuem para fomentar a exploração e o abuso dos migrantes, segundo os especialistas da agência. Neste momento, 80 por cento dos migrantes e refugiados na Líbia são homens jovens – a média de idades é de 22 anos – que viajam sozinhos. as mulheres passam pouco tempo no país, pois tentam chegar rapidamente à Europa, e a maioria é vítima de tráfico de seres humanos. Já as crianças que viajam sem acompanhante representam cerca de 14 por cento dos migrantes que tentam chegar à Europa pela rota do Mediterrâneo central (a mais popular mas também a mais mortal) e são originárias sobretudo da Eritreia, Gâmbia e Nigéria, especifica o relatório do aCNUR.