Nos primeiros seis meses deste ano mais de 440 mil deslocados internos regressaram às suas casas. Equipas humanitárias pouco podem fazer para ajudar estas pessoas, devido à insegurança
Nos primeiros seis meses deste ano mais de 440 mil deslocados internos regressaram às suas casas. Equipas humanitárias pouco podem fazer para ajudar estas pessoas, devido à insegurança O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) estima que mais de 440 mil deslocados internos na Síria voltaram para as suas casas nos primeiros seis meses deste ano. Há ainda a informação de que mais de 30 mil refugiados que estavam em países vizinhos também regressaram ao seu país de origem. Embora tenha aumentado as operações de resposta para ajudar ao regresso, o aCNUR admite que não pode promover ou facilitar o retorno dos deslocados e refugiados, por causa da situação de insegurança e humanitária no país. andrej Mahecic, porta-voz da agência, realça mesmo que as condições para o retorno, em termos de segurança e dignidade, não são ainda apropriadas. Para reforçar a assistência aos deslocados, o aCNUR pediu um financiamento de 265 milhões de euros, do qual só recebeu um terço. agora, os responsáveis da agência apelam a um adicional nas doações na ordem dos 130 milhões de euros. O conflito na Síria dura há mais de seis anos, já causou a morte de centenas de milhares de pessoas, deslocou 6,3 milhões dentro do país e forçou à fuga perto de 5,1 milhões. Calcula-se que 13,5 milhões de sírios necessitem de ajuda humanitária, incluindo 4,5 milhões que estão em áreas de difícil acesso ou sitiadas.