a situação difícil em que se encontram milhões de pessoas em todo o mundo resulta de uma complexa condição desenvolvimento, causada pela inércia ou pelo egoísmo, considera Francisco
a situação difícil em que se encontram milhões de pessoas em todo o mundo resulta de uma complexa condição desenvolvimento, causada pela inércia ou pelo egoísmo, considera Francisco O Papa Francisco alertou esta segunda-feira, 3 de julho, que as guerras, o terrorismo e os deslocamentos forçados não são fruto da fatalidade, mas consequência de decisões concretas e pediu à comunidade internacional que use a solidariedade como um critério inspirador em qualquer forma de cooperação. Todos estamos conscientes de que não basta a intenção de garantir a todos o pão quotidiano, mas que é necessário reconhecer que todos têm direito a ele e que devem, portanto, beneficiar-se do mesmo. Se os contínuos objetivos propostos permanecem distantes, isso depende da falta de uma cultura da solidariedade e de atividades internacionais que ficam ligadas somente ao pragmatismo das estatísticas sublinhou o Pontífice, numa mensagem enviada aos participantes da 40a assembleia Geral da Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura (FaO), que se iniciou em Roma, Itália. Para Francisco, quando um país não é capaz de oferecer respostas adequadas à desnutrição devido a seu grau de desenvolvimento, às suas condições de pobreza, mudanças climáticas ou insegurança, é necessário que a FaO e as demais instituições intergovernamentais possam ter a capacidade de intervir especificamente para empreender uma adequada ação solidária. a partir da consciência de que os bens que Deus Criador nos entregou são para todos, é urgente que a solidariedade seja o critério inspirador de qualquer forma de cooperação nas relações internacionais. a fome e a desnutrição não são fenómenos naturais ou estruturais de determinadas áreas geográficas, mas o resultado de uma complexa condição de desenvolvimento, causada pela inércia de muitos ou pelo egoísmo de poucos, referiu o Papa. a reunião magna da FaO decorre até 8 de julho e tem como principal objetivo a análise e votação do programa de trabalho proposto pelo diretor-geral da organização, José Graziano da Silva, relacionado com a alimentação e agricultura.